quinta-feira, 20 de março de 2008

It was...Just my imagination...

Regressei...não sabia se seria a melhor solução, não conhecia este instinto repentino...se se tornaria numa prisão.

Os primeiros instantes voltaram a ser como no início, o deleite pelas formas, o prazer do toque, o querer do cheiro.

A respiração profunda, o calor das palavras roucamente susurradas, o desejo, o desejo...acordei envolto em preocupações, receios. Encontrei o abrigo e a compreensão no teu colo branco, no leve arfar do teu peito, e eu no meu terrível desprendimento lisonjeiro olhava-te sem comoção.

Antevi o momento de te voltar a deixar, imaginei os teus olhos rasgados e como não os voltaria a ter...imperdoável!

Agarrei-te a mão quente, não adivinhavas o que me ia na alma. O trágico sabor do teu sorriso preencheu-me, e liricamente sonhei-te chorando e rindo como um arco iris fora do alcance.
Seria a ultima vez, o sal do teu corpo adoça agora outra boca. Continuo a desenhar-te naquele dia, tudo seria diferente...

...se não fosse eu, mas outro...outro que não eu...