sexta-feira, 15 de maio de 2009

Nêsperas

Chegava em busca da calma que entoa acordes em todos nós. O nervoso miudinho consumia a réstea de qualquer esperança. Algo está mal, sussurrava sem que ninguém o ouvisse. Era Verão, o calor despia corpos, envolvia a mente...enturpecida. Valeria a pena lutar?Quem define a regra? Quem traça essa linha incoerente que esmaga o estômago e renega a razão? Jamais pensei que fosse aconecer, tornou-se tão palpável, e o desejo?em crescendo...

Nunca fui um lutador, tanto fazia, só a inércia, a doce inércia me arrastava. Faltava saber o caminho, e o ziguezaguear enjoava-me terrivelmente.
Arrisquei com a derrota bem presente, para quê pensei?porquê? Não se tem resposta...às vezes... Se era o rumo que queria? Concerteza... Não faço perguntas, só dou e espero respostas. Tudo batia certo, as esperanças, essas, eram uma incógnita perdida no mar de certezas a teu respeito.
Não olho para trás, a abstracção é tão difícil, mas no fundo é o que está certo.

Não corro atrás de ninguém, mas tudo farei para que não fujas!