segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Saturday Night Live

Queria começar por agradecer a todos os lagartos que gozaram com a derrota do Benfica contra o FCPorco...!Queria agradecer a alguns benfiquistas (Rui Patrício), ainda há dúvidas?Paulo Bento, sp foi e sempre será, e esquecendo-me de muitos outros mas devendo um especial bem haja a este que me ficou no coração José (Águia de Ouro) Peseiro, a este agradeço porque depois de tudo, e pensando bem nas coisas (eu não conseguiria fazer melhor) que ele fez à frente dessa grande instituição com que me deleito e de quem gosto cada vez mais.
E após esta pequena introdução vamos ao sumo da coisa, vamos prosseguir com aquela bela laranja cujo sumo parecia infindável, e doce...Que doce q era...! O momento havia chegado, Menino Bonito da Noite (nome ficticio) começou a relatar o momento sórdido no qual um jogador do Belenenses estava envolvido. Vou por isso transcrever aqui esse relato em formato conto de natal, para abrir os olhos a todos os jogadores, treinadores e adeptos desse grande fenómeno desportivo que é o futebol.

Era uma vez um jovem que nascido e criado no meio da criminalidade do Rio de Janeiro (teria portanto o crime no sangue), resolveu que os seus pés serviriam para mais do que andar, possuía o génio da táctica, da revienga, do drible, era portanto o rei do futebol favela com as suas fintas fenomenais. Um belo dia Valdiran (nome do nosso pequeno grande jogador), foi contratado pelo suposto 4º grande nacional (COMÉDIA, vou revelar o nome porque poderão n associar o 4º grande com o clube em questão), Os Belenenses. Foi recebido em apoteose, a 4ª maior claque nacional (Os fúria azul), entoavam cantigos que não diziam mais do q valdiran valdiran tu és o nosso catamaran. Valdiran um jovem pobre e criminoso da favela rejulilava com a sua nova vida, tinha-se tornado entretanto um atleta de Cristo, agradecia ao poderoso Jesus todos os preciosos momentos que este lhe tinha proporcionado. Marcava e dava a marcar, brilhava contra o futebol clube do porco, por exemplo, quando marcou o chamado "Hino ao Futebol"...Mas os tempos das vacas gordas depressa acabaram e a seca apoderou-se de Valdiran o Catamaran, que depressa viu q o suposto 4º grande não era mais do que 300 pessoas no estádio. O desvanecimento deste pequeno grande jogador foi caindo, morrendo aos poucos, até ao dia em que ficou por receber o seu primeiro ordenado, a q se juntou o segundo e o terceiro. Jesus tinha abandonado o Catamaran, e este começava a por água. Contudo continuava a morar no Restelo, uma zona chique, bonita, rica, mas o desespero apoderou-se de Valdiran e este num acesso de raiva saiu da sua casa e dirigiu-se à GALP, para os menos familiarizados trata-se de uma bomba de gasolina na área. Os seus olhos brilhavam fruto da ingestão de um vinho barato, segundo consta vinho do Belenenses. O seu rosto não mostrava mais que desespero, o seu tronco nu, as calças de fato de treino e pantufa de quarto, não são mais que tristes adornos desta figura que até há dois meses se tratava de alguém incontornável no panorama do futebol nacional, iria agora tornar-se também incontornável mas por outros motivos. Aproximando-se de um condutor, sacou da sua enorme faca de cozinha (testemunhas dizem tratar-se de uma faca para barrar manteiga, outros que as facas de manteiga são de madeira, outros ainda que existem facas de madeira mas não podem estar nas cozinhas) e esfaqueou o homem sem perdão. Uns contam que isto se deveu às suas origens humildes e criminosas, outros falam ainda da falta de dinheiro, outros falam apenas da bezaina que o raio do vinho do belém causa.
Fica no entanto aqui a moral da história: nunca acreditem que o belém é o quarto grande, ser jogador de futebol é efémero, e os jogadores do belenenses não recebem o ordenado, os jogadores do Brasil que jogam no Belenenses podem tornar-se criminosos, é uma mistura explosiva, a Fúria Azul faz músicas de grande nível, o vinho do Belém faz-nos fazer coisas malucas mas é bom e barato, e já que é natal, um grande conselho, não abram casas de meninas porque correm sempre o risco de rebentar com uma bomba dentro do carro.