sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Esconde Esconde

Ultimamente não apetece, ultimamente não faz falta, ultimamente não aparece. O que por fim se esconde não urge, nem surge por entre a neblina efervescente. Calmamente, troco as voltas, subo as ruas, desço os montes. Volto a subir, e tudo se torna mais dificil ao descer. Finalmente nada me parece igual, respiro o ar rarefeito e conto histórias dificeis de imaginar. O mundo gelou depois desta passagem, a folha virou e estagnou. O livro esse permace fechado, mas as personagens correm numa roda viva, gritam, cantam a música das suas vidas. Olha pa trás diz alguém, não vás em frente sem mim... Quem me chama?Só podias ser tu...

1 comentário:

Sol disse...

Hoje li o que escreveste, ouvi a tua voz… Tive que parar, às vezes não se aguenta mais! O que é isto? Esta chuva miudinha que cai sem me molhar mas que me enrola os cabelos e me faz ter covinhas de rir (as duas coisas contra as quais mais luto)… Hoje é um dia estúpido para ter saudades tuas, da hora já nem falo… Que estupidez! Visto de longe tudo é irreal, como se aquele sol que me queima a pele (e na tua nem entra) me queimasse também o juízo! Como é que sonho contigo? Porque é que me vens à cabeça nesta hora? Vou deixar de ler este blog, vou deixar de beber o que escreves (acredita que causa bem mais estragos que um simples fígado)! Ninguém tem que saber… Estou a tocar o chão, se soubesses como o detesto! Há muito tempo que escrevo para ti! Nunca o vais saber…Espera! Não te assustes! Se te amo? Não, nem um bocadinho. A porcaria é pensar em ti! E ver em cada palavra minha o veneno da traição.